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As antigas colheres romanas são comumente classificadas em dois tipos principais: Enquanto o cochlearium (pl. cochlearia) tinha uma tigela menor (também chamada de cabeça) e um cabo reto que se afunilava em uma ponta afiada, o maior e mais pesado ligula (pl. ligulae) apresentava uma tigela de tamanho bastante generoso, muitas vezes oval, e uma alça com uma extremidade arredondada ou remate.
O cignus (Pl. cigni) era um tipo particular de ligula. Esta colher também tinha uma grande tigela oval, mas estava equipada, ao contrário da lígula comum, com um cabo curvo e encurtado terminando em uma cabeça estilizada de um pássaro aquático ou cisne (latim cisne = cygnus, daí o nome).
Este tipo de colher de manuseamento distinto é atribuído à Antiguidade Tardia (cerca do século IV/V dC). Várias escavações desenterraram cignis romanos tardios feitos de metais comuns e nobres (bronze, prata) e com várias variações dessa forma particular de cabo. Os arqueólogos acreditam que essas colheres de cabo curto eram principalmente colheres de uso geral. O exame minucioso de uma série de achados, especialmente a análise de marcas de desgaste específicas, sugere que eles provavelmente foram projetados como colheres para retirar alimentos líquidos de tigelas com paredes curvas. No entanto, não se pode descartar que colheres com cabeça de cisne também fossem usadas como utensílios para servir líquidos.